Com sua inovadora turnê solo e novos singles, o artista está construindo uma conexão mais profunda com os fãs, expandindo seu próprio caminho além do BTS e mirando marcos ainda maiores no futuro.
Mais conhecido como dançarino, rapper e cantor e compositor do BTS , J-Hope se destacou há muito tempo, com uma presença de palco magnética e movimentos de dança cativantes que ajudaram a impulsionar o grupo ao estrelato global. Agora — enquanto ARMYs ao redor do mundo aguardam a conclusão do serviço militar obrigatório na Coreia do Sul pelos membros restantes do grupo e a reunião do BTS em junho, com as atividades do grupo suspensas até 2026 — o carismático cantor de 31 anos está se destacando ainda mais, construindo uma identidade solo ousada que demonstra uma versatilidade e um alcance criativo que vão muito além de sua persona BTS.
Após seu álbum solo de estreia de 2022, Jack in the Box , que alcançou a posição nº 6 na Billboard 200 , e seu EP Hope on the Street, Vol. 1 de 2024 , que subiu para a posição nº 5 na parada, j-hope já lançou colaborações este ano com estrelas como Miguel, Don Toliver e Pharrell Williams. E com sua Hope on the Stage World Tour, que começou em 28 de fevereiro em Seul, j-hope está alcançando novos patamares: seu show no BMO Stadium de Los Angeles o tornou o primeiro artista solo masculino sul-coreano a ser a atração principal de um estádio nos EUA. (Seu companheiro de banda Jin pegará a estrada neste verão.) A turnê — que terminará em 1º de junho após visitar 15 mercados na América do Norte e na Ásia, incluindo um show em 31 de maio em Osaka, Japão, que será transmitido ao vivo para cinemas ao redor do mundo — refletiu seu próprio crescimento artístico enquanto ele se prepara para a próxima etapa de sua jornada solo com seu próximo álbum. J-hope conversou com a Billboard Korea em Los Angeles para um bate-papo exclusivo sobre sua música, turnês e inspirações.
Veja a entrevista do J-Hope para a Billboard
O que significa para você estar na capa da Billboard como artista solo?
Quando criança, a Billboard parecia um universo completamente diferente para mim. Eu acompanhava as paradas para ver onde meus artistas favoritos se destacavam, e foi assim que tive uma noção do fluxo musical da época e dos sons que definiam cada momento. Então, ter minha própria música reconhecida pela Billboard ainda é surreal e emocionante. Para mim, a Billboard continua sendo uma presença onírica, e o mais incrível é que esse sonho ainda está se concretizando, assim como minha música, “Sweet Dreams”.
Você é amplamente considerado um símbolo de esperança — não só para seus fãs, mas também para muitos artistas asiáticos ao redor do mundo. Como é ter esse tipo de impacto?
Assim como me inspirei nos artistas que admirei na infância, moldando minha própria música por meio da influência deles, ficaria honrado se meu trabalho pudesse inspirar outras pessoas e transmitir essa mesma energia positiva — isso significaria muito para mim. Acima de tudo, espero continuar me tornando um artista que leve luz e encorajamento aos outros por onde eu passar.
Existe alguma mensagem específica que você quer transmitir com esta tour?
Ao abraçar minha identidade como j-hope, me vi refletindo mais profundamente sobre a verdadeira essência da esperança. Percebi que não é algo para ser encarado levianamente, então quis canalizar essa sinceridade para a minha música e trazê-la à vida através do “Hope on the Stage”, compartilhando-a com o maior número de pessoas possível. Participei ativamente de tudo — cenografia, coreografia, moda e até mesmo adereços —, colocando meu coração em cada detalhe. Espero que o público tenha saído com uma sensação genuína de positividade e inspiração. No futuro, quero continuar criando performances autênticas que unam a todos por meio do poder da música.
Você fez história em abril como o primeiro artista solo masculino sul-coreano a se apresentar em um estádio nos EUA. Como foi essa sensação?
Tendo me apresentado em inúmeros estádios com o BTS, sempre fiz parte de uma equipe de sete pessoas que lotava o palco. Desta vez, eu estava sozinho e, honestamente, me perguntei se conseguiria lidar com toda aquela imensa energia e pressão sozinho. Mas consegui, e isso significa muito para mim — é um marco que sempre guardarei com carinho.
Você é frequentemente aclamado como um ícone da moda. O que despertou seu amor pelo estilo?
Desde jovem, tenho uma paixão genuína por roupas. Não me considero um fashionista — apenas tenho um amor profundo e genuíno pela moda. Para mim, as roupas são uma forma poderosa de expressar minha identidade. Mesmo durante as turnês mundiais do BTS, eu reservava um tempo para visitar butiques locais e explorar estilos diferentes, o que realmente ajudou a moldar minha estética pessoal ao longo do tempo. Para minha turnê mundial solo, escolhi cuidadosamente cada roupa para cada apresentação, garantindo que cada look fosse único. Acredito que minha abordagem à moda adiciona um elemento divertido e dinâmico para os fãs aproveitarem enquanto assistem aos meus shows.
Seu single mais recente, “Mona Lisa”, estreou na posição 65 na Billboard Hot 100 e foi lançado em março, duas semanas depois da colaboração com Miguel, “Sweet Dreams”. Qual é a história por trás dessas faixas?
Acredito que minha música deve evoluir conforme eu cresço. Antes do meu alistamento, eu me aprofundei nas minhas raízes na dança, experimentando uma variedade de sons para expressar diferentes facetas de mim mesmo. Mas apenas uma semana após minha dispensa, fui direto para os EUA porque queria explorar como os produtores americanos que admiro interpretariam meu som. “Sweet Dreams”, com Miguel — um artista que respeito há muito tempo — tem uma vibração suave e comovente que soa profundamente pessoal. Por outro lado, “Mona Lisa” traz uma energia de performance impulsionada pelo hip-hop. Ambas as faixas são fáceis de conectar, mas oferecem um vislumbre do mundo musical mais amplo e evoluído que estou construindo. Isso é só o começo — tenho muitos outros experimentos musicais guardados.
Fonte: Billboard
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